Friday, March 9, 2007

Sugar and nice

Hoje vou apenas postar um texto sobre BOLAS que fiz para a minha cadeira de Técnicas de Expressão do Português.

BOLAS
- Uma bola é redonda. É como um planeta. O planeta Terra, o meu planeta, é uma bola que gira sem parar, fazendo nascer o dia e a noite aleatoriamente. Entre as suas giratórias, surge o sol pela manhã e a lua pelo anoitecer. Pois é, o sol e a lua são bolas, embora nem sempre completas e perfeitas. Mas a imperfeição quase perfeita dessas bolinhas, essa não existe! Não existe porque as bolas são “seres” perfeitos.
O meu mundo é uma bola. É certo que eu vivo numa bolha, uma bolha tão fácil de quebrar como uma bolha de água, mas que é género a bolhinha actimel que protege de todo o mal que há em nosso redor. É como se essa bola fosse o meu mundo e dentro dele existe tudo de importante de que eu preciso.
No fundo, a minha vida é vivida como um jogo. E esse jogo da vida tem o objectivo de uma bola de futebol: fintar, chutar e marcar; de uma bola de basquete: driblar e encestar um triplo; e como uma bola de ténis: tem de passar sempre para o lado de lá da rede e só pode bater uma vez no chão...
Chão. É aí que estão bolas também, sabiam? As bolinhas dos meus Vans, coloridas em tons de azul, verde e cinza fazem-me sentir com os pés no chão, bem assentes na terra. Os meus Vans têm um padrão. Então, as bolas são um padrão. Hoje em dia, um padrão tão usual, mas que para mim é especial. Muitos usam-no porque está na moda. Eu uso porque é a minha identidade. Eu sou uma bola, vivo dentro de uma, apenas porque a perfeição desta forma me fascina.
Vamos imaginar as cores nas bolas. São contornos, são a base que pintamos da cor que queremos. Ficam tão perfeitas que até metem raiva. As bolinhas estão sempre presentes, nem que sejam em pensamento. É como um sonho. Sonhar com bolas e bolinhas é imaginar as bolas de sabão, que adoramos ver pelo ar e tentar agarrar, são como autocarros; quando uns se vão, outros vêm...
As bolas são desenhos. É como desenhar a bolinha em cima do “i”. Pôr os pontos nos “is” é desenhar bolinhas pequeninas. É fácil desenhar bolinhas... Começa-se no princípio e acaba-se no fim e, eis a obra de arte... Sim, a obra de arte.
As obras de arte são olhadas e fotografadas. Ora a íris dos nossos olhos, uma autêntica bolinha, olha e aprecia. Pisca-se o olho. Vê-se por uma objectiva de uma máquina fotográfica, esta também em formato de bolinha, e click... uma foto a uma das mais queridas maravilhas do mundo – as bolas.
Entretanto, enquanto escrevo, olho para o mostrador do meu relógio, um Scuba verde e cinzento, modelo do verão 2006 da Swatch, cujo mostrador é redondo, em forma de bolinha, como é claro! É então hora de jantar... Adivinha-se o jantar? Não? Então, que poderia ser a não ser almôndegas? Bolinhas de carne picada! Humm, e para sobremesa? Que tal uma ou duas bolas de gelado com sabor a algodão doce ou a pipocas salgadas? São bolas, certo? Mesmo que falássemos em bolas de berlim... Continuava tudo contextualizado.
Saio fora do contexto se disser que, quando me começou a falhar a inspiração, me irritei e disse “BOLAS!” ?

Eu confesso, gostava de ser uma bolinha com muitas cores, feliz e livre... Tal como a liberdade de começar a desenhar a bola pelo princípio ou pelo fim!

Beijo.
Um dia destes , quando tiver disponibilidade , volto aqui para desabafar , que bem que preciso !